Por que se distrair não é uma fraqueza?
- Jonathan Oralndi
- 28 de out. de 2024
- 1 min de leitura
Se você vive se distraindo e sente que é uma falha, saiba que não está sozinho. A distração no TDAH é mais um reflexo do funcionamento do cérebro do que uma questão de força de vontade. E entender essa realidade é essencial para mudar a forma como você lida com ela.

No TDAH, o cérebro está constantemente em busca de estímulos novos e desafiadores. Quando você está em uma atividade monótona ou que não proporciona satisfação, seu cérebro tenta te proteger, buscando novas fontes de excitação. Por isso, é comum se distrair facilmente ou mudar de tarefa sem nem perceber.
Mas, ao contrário do que muitos pensam, se distrair não significa ser fraco ou incapaz. Distrações são, muitas vezes, mecanismos de defesa, ajudando seu cérebro a lidar com situações estressantes ou desmotivadoras. Resumo essa ideia em meu grito de guerra: "Distraídos venceremos!". Essa frase remete à famosa linha de Paulo Leminski, poeta que enxergava a distração não como falha, mas como uma forma de enfrentar a monotonia da vida. Para explorar mais essa visão, a sugestão de leitura é o livro "Distraídos Venceremos" de Paulo Leminski, que traz uma reflexão poética sobre o significado de se distrair.
Entender que a distração é uma forma do seu cérebro buscar proteção contra o tédio ou situações estressantes permite criar um plano para lidar com isso. Adotar técnicas de mindfulness, rotinas com intervalos e manter um ambiente de trabalho estimulante pode ser um bom começo para controlar a distração.
Está se sentindo constantemente distraído e sem foco? Agende uma consulta e descubra como trabalhar a sua atenção de forma prática e personalizada. Distraídos venceremos!
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